Ramatís e a Aumbandã

A Umbanda nasceu como um movimento organizado no Astral Superior exatamente para combater as distorções nos ritos que desencadearam todo um processo de magismo negativo que ainda impera, fortalecido no solo da nação brasileira.

Ao contrário do que muitos pensam, a diversidade do universo umbandista permite um mínimo de unidade doutrinária, de ritos, usos e costumes e uniformes que caracterizam a maioria das práticas umbandistas. Pode-se afirmar, sem exclusões traumáticas, que isso ocorre ao natural na maior parte dos Centros por este Brasil afora, cada dia se fortalecendo mais, desde o advento histórico de sua implantação…

Ei-las:

1.       A Umbanda crê em um Ser Supremo, o Deus Único, Criador de todas as religiões monoteístas…

2.       O propósito maior dos seres criados é a evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se efetiva pelas vidas sucessivas: a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

3.       Existe uma Lei de Justiça Universal, que determina a cada um, colher o fruto de suas ações, conhecida como a Lei do Carma.

4.       A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e devemos fazer a cada um aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós.

5.       A Umbanda possui identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora, a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles.

6.       A Umbanda está a serviço da Lei Divina e só visa ao bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém ou se utilize de magia negativa, NÃO É UMBANDA.

7.       A Umbanda não realiza em qualquer hipótese o sacrifício ritualístico de animais nem utiliza quaisquer elementos destes ritos, oferendas ou trabalhos.

8.       A Umbanda não preconiza a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às forças da natureza implica preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.

9.      Todo serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimentos, consultas ou trabalhos. Quem cobra por serviço espiritual NÃO É UMBANDISTA.

Na genuína Umbanda, o que menos aparenta ser é o que mais representa: a humildade e modéstia fazem espíritos luminares “baixarem” de altas paragens cósmicas, e, “escondidos” atrás de singelos nomes de vovôs, vovós, pais, mães, tias e tios, fazem a caridade em nome do Cristo, anonimamente aproximando-se dos filhos de fé.

E, quanto ao médium dirigente de Um Centro Umbandista, Ramatís nos diz:

São necessárias a mediunidade, a humildade e a simplicidade, as quais imantam a cobertura de entidades da verdadeira Umbanda… Aliás, o preparo espiritual de um medianeiro na Umbanda começa muito antes de sua atual encarnação, sendo precedido de intensa sensibilidade energética em seus chacras e em seu corpo astral, que deverão vibrar muito próximo das vibrações das entidades que o assistirão. Isso é o que representa a cobertura e a outorga do plano espiritual superior, e tudo o mais feito na Terra, se não antecedido da sensibilidade psicoastral potencializada pelos técnicos do “lado de cá”, será improfícuo. Obviamente que, existindo verdadeiramente a sensibilidade mediúnica, os ritos aplicados em Centros de Umbanda sérios servem de roteiro seguro ao médium, que se vê apoiado por seus irmãos umbandistas e têm o reconhecimento da comunidade que o cerca, aumentando-lhe a segurança para a sintonia com o outro lado.